sexta-feira, 9 de junho de 2017

Uma reflexão do morar - Visita à CASACOR / São Paulo - 2017

A maior mostra de arquitetura e design de interiores deste ano foi um convite à reflexão.

Todos os anos aguardamos e esperamos que a CasaCor chegue à nós com os novos ares do que está sendo tendência no mundo e, por ser uma mostra que acontece em diversas cidade do Brasil e da America Latina (Perú, Bolivia, Paraguai e Equador), mescla a globalidade com a regionalidade de forma singular. Os expositores são anualmente desafiados a traduzir o que é tendência em bem viver e o morar contemporâneo.


A palavra deste ano é RESSIGNIFICAR. Obviamente originada pela necessidade de ser singular num mundo de grandes concentrações populacionais e produções em série. Um movimento que vem surgindo da demanda de nos sentirmos únicos diante de tantas e tão diferentes possibilidades. E quando trazemos esse "comando" ao estilo de viver, para dentro de nossa vidas, para o nosso cotidiano dentro de nossas casas, ressignificar objetos se torna um exercício de repensar o uso deles e buscar entender o que realmente é ESSENCIAL, outro conceito que permeia nossa atualidade e que também foi tema da mostra deste ano.


Logo na entrada da mostra nos deparamos com uma instalação do arquiteto pernambucano radicado na Italia há mais de duas décadas Ricardo Bello Dias. Uma escada que leva ao infinito que foi idealizada a partir de uma obra literária de um dos mais importantes escritores do século 20, Italo Calvino, que em sua obra Seis Propostas para o Próximo Milênio se preocupava, no âmbito da literatura, com aspectos como leveza, rapidez, exatidão, visibilidade, multiplicidade e consistência. Conceitos que se fazem tão presentes e atuais na concepção do morar.


Mas vamos lá. A partir daí o visitante inicia sua imersão nos ambientes da CasaCor, um a um, sendo convidado a mergulhar na proposta de cada profissional que o idealizou. Uma experiência multissensorial, vez que temos não apenas o que olhar, mas cheiros, música, sons, texturas, provocações, tridimensionalidades e tantas outros imputs para dirigir nossa atenção.


É impossível não notar a vedete. A MADEIRA. De cima a baixo, de um lado ao outro. Os expositores usaram e abusaram deste material tão versátil e democrático, que aceita a parceria de quase qualquer outro material. E foi o que encontrei: ela de mão dada com concreto, de braço dado com couro, flertando com tecidos, compartilhando suspiros com pedras, mármores, metais e revestimentos dos mais delicados aos mais brutos. Da decoração mais clássica à mais moderninha e cool, ela cai bem em qualquer ambiente. Vamos aos destaques:



Loft de Praia Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli - usam madeira desde o revestimento de quase todas as paredes e no mobiliário.



Espaço dos convidados por Denise Barreto - pranchas maciças gigantes de pequiá bruto na área gourmet, parede revestida de madeira escura no living, porcelanato também remetendo a madeira.



Suíte Black por Gustavo Neves - Cama executada em madeira que recebeu tratamento de carbonização. Aqui o arquiteto (brilhantemente) reuniu presente e passado, pois tomou partido da parede descascada do Jockey Clube, deu foco de luz para a abóbada original da construção e nos ofereceu a sensação de estar num palácio e num hotel de luxo moderníssimo, tudo ao mesmo tempo.



Casa Brasil por Leo Romano - Tirou a sala de jantar do lugar comum. Fez uma "casinha de ripas" de pinus e nos levou à brincadeira da infância. E ainda provocou o visitante com o efeito Hi-low da decoração e contextualizou esta provocação usando belíssimas peças genuinamente brasileiras como a cadeira de balanço de Oscar Niemeyer.  



Casa do Bosque por Olegário de Sá e Gilberto Cioni - Madeira no piso, parede e teto. Tudo muito bem orquestrado com a brutalidade da parede de pedra e a suavidade do rosa candy das cadeiras e da marcenaria. Bravo!




Acima, mais quatro ambientes em que a madeira reinou no teto:
1 - Ateliê por Très Arquitetura. Detalhe para a mesa de trabalho, também em madeira, mas sendo um contraponto de peso diante da leveza do restante do ambiente;
2 - Casa Cosmopolita por Paola Ribeiro que igualmente usou madeira nos brises que controlam a ventilação e a luminosidade;
3 - Loft Romanov por Suíte Arquitetos que compuseram lindamente a madeira e o cimento queimado na parede e no forro;
4 - Loft SP por Studio 011, que trouxe paz e aconchego para este quarto compondo uma caixa de madeira que acolhe no final de um dia atribulado.




E aqui outros cinco modelos de uso da madeira na parede:
1 - Sala íntima por Paula Neder. Usou cinco tonalidades de madeira nos tacos para produzir um efeito degradê e tridimensional. Uma provocação visual que prende a atenção.
2 - Casa Niwa por Yamagata Arquitetura. Um único matiz de madeira escura para revestir paredes e a longa estante composta por portinhas que ora escondem, ora mostram objetos afetivos essenciais. 
3 - Lounge dos amigos por Patricia Hagobian que usou madeira ripada nos 20 metros de parede do ambiente e um imenso sofá curvo para aproximar o bate papo entre amigos.
4 - Suíte Master por Thiago Manarei e Ana Paula Guimarães enfelparam de madeira clara todo o quarto para acolher calorosamente esta suite.
5 - Sala de Jantar por Toninho Noronha. Um espetáculo a parte esta sala de jantar ao mesmo tempo  tradicional e desamarrada de qualquer estilo. Trabalhando em escalas de cinza e azul nos tecidos e móveis, o arquiteto aplicou madeira nas paredes de maneira como se estivessem descoladas das mesmas, oferecendo ao visitante uma intrigante sensação de flutuação. Brilhante!



Outro ponto forte desta edição foi o rosa. Ele vem clarinho expressando suavidade. Mas usado na decoração tira de cena, definitivamente, o título de "cor feminina". Muito bem explorado em diversos ambientes como no Closet de David Bastos (1) que usou esse tom com a premissa de abrigar o amor independente do gênero. Na sala de jantar de Olegário de Sá e Gilberto Cioni (apresentado no inicio da matéria) as cadeiras rosas oferecem o suavidade diante da parede de pedra bruta. No restaurante projetado por Patricia Genovese e Guilherme Longo (2) sentimos uma brisa retrô logo à primeira vista. Usaram veludo rosa pálido nas cadeiras e mesclaram com o verde Pantone do ano, Greenery, azul, pedras nobres e dourado para garantir que o ambiente levasse o visitante ao passado.
E por fim, mais um uso feliz dos arquitetos da Yamagata que usaram com riqueza o rosa claro na marcenaria do banheiro (3).





Muitos aplausos. Eu pude dar muitos aplausos e por diversos momentos meu queixo caiu com tamanha beleza e sensibilidade que alguns profissionais se expressaram. Outros chamaram atenção pela audácia e pelo desprendimento ao "normal". Aqui meus destaques pessoais:



Leo Shehtman que trabalhou as geometrias, as nuances do monocromático preto e branco e os contrates de luz e sombra. Tudo isso minuciosamente detalhado para gerar uma experiência visual ímpar.




Mariana Crego em sua Casa Sustentável buscou a certificação de mais alta qualidade para projetos sustentáveis (AQUA - HQE) e fez com que a casa fosse facilmente montada e desmontada, usou painéis fotovoltaicos para geração de energia por captação de luz solar e também reaproveitamento de água da chuva. Tudo isso pensando na economia do funcionamento da própria casa e ainda gerando menos resíduo na construção e desmonte da mostra. A arquiteta ainda dá um show de beleza usando revestimento produzido a partir de reciclagem de lâmpadas fluorescentes. E para fechar com chave de ouro escolheu uma obra de arte original e única para o quarto: um desenho em parceria das artistas kaju e claros.




Aliás, esta preocupação está presente do início ao fim do evento. Ações diretas da organização estimulam desde os idealizadores dos espaços até os executores a repensar a maneira de gerar e tratar resíduos, economia de água e energia usando produtos e estratégias específicos. Empenho que iniciou em 2015, toma fôlego nesta edição e tem a intenção de expandir ate 2020, como um pilar e um compromisso com o fato de que cada vez mais devemos repensar nosso consumo e o impacto que cada um de nós gera ao meio ambiente.



Marilia Veiga criou um Estúdio do Curador de Arte de tirar o fôlego pela beleza e sofisticação sem perder a simplicidade do que é, novamente, essencial. Um grande paredão verde que abriga obras de arte perfeitamente iluminadas e termina num lounge super convidativo à longas conversas sobre arte. Para expor catálogos, a arquiteta instalou uma mesa ampla de desenho limpo e iluminação precisa. Mesclou tons de azul e cinza nos tecidos e desenhou uma estante nada convencional em diagonais para expor livros.




Sandra Moura esbanjou talento ao criar o Estúdio do Artista partindo do ponto de vista do próprio artista que homenageou, o paraibano José Rufino. Uma foto enorme de Mata Atlântica que cria a ilusão de um janelão para a floresta. Para integrar todos os ambientes de seu espaço, criou uma estrutura metálica que percorre desde a entrada até o lounge, cozinha, escritório, closet e suíte. A estrutura se repete, em forma e beleza, no jardim.




Triart Arquitetura brilhou em sua proposta para o Estudio 55+ integrando ambientes para tornar a casa em um transitar prático entre os ambientes completamente integrados, delimitando apenas visualmente o "quarto". Palavra que nem cabe ser usada aqui já que cama, closet e banho são abraçados por uma caixa verde para remeter a natureza dentro de casa. Os três profissionais aliaram peculiar bom gosto, contemporaneidade e traços de estilo industrial (Leia o meu post sobre este estilo tão legal). So cool!




SP Estudio nos deu um fôlego a mais em nosso passeio pelos ambientes quando nos invadiu com ternura e calma nesse Quarto de Bebê. Vale ressaltar que o quarto abriga três fases do crescimento: desde cedinho com um berço suspenso em macramê (que não dá pra tirar o olho de tão lindo), passa pela fase (difícil - quem é mãe sabe) em que a criança não fica mais no berço e já pode dormir numa cama baixinha até atingir uma idade que a permita dormir numa cama de altura tradicional. Além disso, o espaço abre suas portas para a imaginação. E para trazer arte para um quarto infantil, a dupla convidou a artista Adriana Mantô para desenhar uma exclusiva folhagem para proteger o bebê e embalar seu soninho. Uma paixão só!



Enfim, queridos leitores. As tendências atuais favorecem os três 'R's do milênio (Reduzir, Reutilizar, Reciclar). O 'pulo do gato' é aplicar isso sem perder a classe, o charme, o sentido e o valor da decoração. Este é o exercício de ressignificar objetos essenciais e afetivos, e integrar ambientes para convívio mais próximo entre família e amigos. Preservar as individualidades sem perder nunca o espírito de coletivo. 

Quando moramos bem dentro de nossas casas, quando emprestamos os recursos do universo de forma consciente e devolvemos da maneira menos impactante possível, fica mais suave o morar dentro de si mesmo. E o reverso também é verdadeiro. A casa reflete o bem estar interno de seus habitantes e nela, assim como em nossas mentes e corações,  devemos apenas deixar entrar o que nos é estimado e que tenha essência. 














sábado, 11 de março de 2017

Visita à Expo Revestir 2017.

Todos nós da área de design de interiores, arquitetos, lojistas do segmento e afins, chamamos esta "feira" de fashion week. Não é a toa! Nela encontramos lançamentos mundiais de produtos e novas tecnologias que nos ajudam a criar e criar e criar... Lá podemos ver com olhos e mãos, podemos conversar diretamente com fabricantes que nos apresentam todas as possibilidades de seus produtos. Conseguimos ter contato direto com cada ton e nuance de cada cor, cada textura e o que ela nos faz sentir. É uma enormidade de ofertas em revestimentos, louças sanitárias, metais para cozinhas e banheiros, soluções construtivas de fachada, piscina, teto, forro, sanitário, green wall, etc.

Expo Revestir, logo, não pode ser simplesmente chamada de feira, como eu fiz acima. É quase um insulto! Nela não somente encontramos todas as novidades do mercado, mas também podemos assistir à palestras de designers e arquitetos de renome nacional e internacional. Está em sua 15a. edição e a cada ano se supera em conteúdo, soluções e inovação.

Tem tanto lançamento que ai meu Deus! Haja capacidade para absorver tanta novidade e variedade quando o assunto é "vestir a casa". Por isso a comparação. 

Mais do que nunca o conceito de morar bem engloba muitas variáveis: Conforto, beleza, praticidade, funcionalidade, sustentabilidade, segurança, preço, tendência... e por ai vai! O mercado do design tem  canalizado todos os esforços e levado em conta todos estes conceitos para que a nossa meta final enquanto profissional, ou seja, a satisfação do nosso cliente, seja atingida da maneira mais objetiva possível.

O papel do designer de interiores é amplo. Não é apenas fazer um briefing do cliente, mas entender o que falta na casa dele. É ter a possibilidade de captar como é o ambiente no qual ele pretende construir suas memórias. E para isso precisamos ter muitas cartas na manga para atendê-lo nas suas necessidades e desejos. 

Por isso vejo a máxima importância em sempre estar atualizada, na medida do possível, com todos os segmentos com que trabalhamos. 

Mas vamos ao que interessa. Selecionei algumas fotos da minha visita do dia 09.03 (o terceiro dia) para contar um pouco do que estava acontecendo neste mundão de lindezas e novos produtos.

Começando pelo stand da Castelatto. Esta referência em textura e traços que a cada ano surpreende com tanto produto lindo que carrega sensações táteis e visuais incríveis. Destaque para a linha Polygon que são placas de 17x15 cm hexagonais com uma sobreposição de outro hexágono em assimetria e que quando instaladas oferecem um fluxo visual fascinante de tridimensionalidade. Outra novidade foi a linha Tribu composta por três modelos de peças com baixo relevo que quando aplicadas de maneira aleatória produz um efeito tribal único. O meu terceiro destaque para Castelatto é a linha Rigatto que oferece uma experiência visual fluida e dinâmica. E fechando o rol das minhas queridinhas deste ano temos a linha Segmentos com quatro tipos de placas que podem ser instaladas com apenas um modelo, dois, ou três, ou quatro... ou seja muitas possibilidades para produzir aquele efeito 3D que os clientes têm amado.

Polygon
Polygon

Tribu




Tribu
Tribu
Rigatto
Rigatto























Segmentos
Segmentos

Seguindo minha experiencia pela Expo visitei o stand da Manufatti. Esta empresa que possui um amplo portfolio de revestimentos e cobogós inova a cada ano com propostas lindas para nossos projetos. Selecionei duas peças que se vistas separadas não transmitem todo seu potencial, por isso fotografei-as instaladas para salientar o quão importante é olhar algumas coisas com olhos e cabeça bem abertos. O primeiro é o revestimento Arqué para produzir aquele efeito de elemento vazado com fluidez. O outro é o revestimento Tulipa. Preste atenção na lindeza que se transforma essa trança feita com peças que à primeira vista não chamam os nossos olhos!

peça da Arqué
Arqué insta;ada sobre espelho 
Tulipa instalada







Peça da tulipa





Vamos agora falar de uma belezinha que eu vi na Glass Mosaic. A novidade da linha Soho é o efeito "estufado" do revestimento. Gostei bastante da coleção Soho Mix que com seu efeito patinado em tons de madeira e verde azulado (ou azul esverdeado se preferir, rs) nos remete ao antiguinho que tem tantos adeptos no mundo da decoração. 

Soho Mix

Também me chamou atenção quando passei pela Cimenteira do Louro. Esta empresa originalmente portuguesa que tem nos trazido umas tendências do mercado europeu. Destaque para dois revestimentos: A linha Capitoné e a linha Wave. A primeira nem precisa de muita descrição, o nome já é autoexplicativo. A segunda também possibilita inúmeras formas de instalação para produzir efeito de onda se instalado com as "pontas" mais altas juntas ou para produzir efeito de mosaico se as peças são instaladas aleatoriamente. 

Capitoné
Capitoné

Wave



Wave





A Oca Brasil estava pra lá de linda. Novas estampas e a eterna sensação da nossa brasilidade traduzida em revestimento.  

Destaque para a parede do stand que
 prova que o tradicional sempre
pode ser reinventado.
Linha Burle da coleção Brasiliana



Minha próxima parada foi a Tessela que como sempre encanta com a elegância e o luxo de seus produtos. Abrilhantada por cristais Swarowski e materiais nobres estas duas coleções da linha Thassos foram as minhas escolhidas.  
A marca também conta com mosaicos como a placa (30x30cm) com acabamento ventilado em acrílico branco e madrepérola. Conta também com placas maiores (100x50cm) que dependendo da intenção do cliente e do designer pode fazer as vezes de divisor de ambiente e elemento vazado.

Thassos
Thassos




















E no meio de tantas novidades em revestimentos a Expo ainda nos traz uma infinidade de marcas e produtos como metais para banheiro e cozinha. Destaque para estas torneiras coloridas da Docol, que produz também sistemas touch para suas torneiras.


As inovações da Deca como os chuveiros de embutir e os impressos em 3D.



Aplausos também aos blocos para jardins verticais, uma demanda cada dia mais presente no mercado e a Green Wall Ceramic tornando esse desejo de contato com a natureza mais proximo e acessível ao cliente final.
Green Wall 

No stand da Porto Design pude apreciar algumas propostas inteligentes e práticas que o nosso dia-a-dia pede. Ela oferece soluções prontas para evitar uma obra de maior porte, como por exemplo as sancas, calhas, rodapés e molduras; sistemas para fachadas ventiladas; nichos já acabados. Uma grande parceira das obras que precisam ser rápidas e funcionais.




 A Cinex deixando nosso queixos lá no chão com tanta beleza e tecnologia na fabricação de seus componentes metálicos e vítreos. Como estas prateleira retroiluminadas da linha Vetrina que podem ser instaladas em vidro também. Muitos suspiros por elas!

Vetrina
Na Revestir entrei em contato com soluções que fizeram parte de um dos meus projetos (dilemas) que é implantar uma area molhada onde não existe originalmente. Me deparei com a necessidade de construir um banheiro completo e um lavabo em lugares que não existiam nem alimentação hidráulica e muito menos escoamento de água. 

A primeira oferecida pela empresa Sanitrit que desenvolveu produtos como caixas com trituradores e bombas que jogam os dejetos de até quatro saídas por tubulação vertical (até 3m) e horizontal (até 30m). Ou seja, não teríamos mais um degrau para fazer um banheiro ou uma área molhada. Para o lavabo eles inventaram um vaso com esse sistema já acoplado. O máximo!!

A minha segunda opção para colocar um banheiro onde não tem seria elevar o piso para esconder a tubulação vertical (vaso sanitário e chuveiro). Esta obra demanda bastante tempo e material. E a Eliane elaborou um sistema de elevação de piso super prático que são pedestais de material plástico com encaixes perfeitos entre si e o revestimento final também encaixa. Esta tecnologia também pode ser aplicada em tantas outras situações como áreas externas de condomínios, projetos corporativos e mais, muito mais!

Enfim, uma imersão no mundo do design e da arquitetura que me leva a querer trabalhar cada dia mais e mais para fazer meus clientes felizes e satisfeitos. Ainda teve muita coisa que pude ver, sentir e aprender, mas não dá pra abraçar o mundo todo né?! 

Beijos e até a próxima!